Dizem que basta o tempo para que as pessoas esqueçam o que foi notícia, o que chocou, o que agradou, num mundo imediatista e totalmente demente, a memória é curta, os fatos se renovam assombradamente, as informações pupulam nas redes sociais, e tudo mais...
Aproveitando este paradigma, a Vogue americana de abril, sutilmente coloca em Across the aisle artigos de John Galliano, este que merecia por seu anti- semitismo professo e sua posição pouco ortodoxa para com seus semelhantes, cair no limbo, no completo ostracismo, tratar-se e recolher-se, meditar sobre seus atos, escondendo- se de seus desvarios e atitudes deploráveis.
Para que quando completamente são e pronto a viver em sociedade, quem sabe começar de novo, desta vez com humildade e ciente de que postura radical não são mais aceitas na sociedade pós -moderna, ou pelo menos não deveriam ser.
Infelizmente, a mídia de certa forma, mesmo que sutilmente, dá apoio velado a esta figura, muitos saíram em sua defesa, alegando distúrbios e algo mais, mas nada justifica, então é necessário a sociedade mostrar sua posição de não aceitação de comportamentos como o do estilista.
Na contra mão do bom senso, a Vogue Americana coloca chapéus de John Galliano em sua produções e roupas, inserindo o nome dele nos créditos, com isto fazendo com o que ele fez seja minimizado em detrimento de uma produção fotográfica, e infelizmente dourando a pílula da realidade, lamentável a posição da revista.
Reflita...
Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada.
Fotos: Reprodução
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