A massificação das grifes
Que o mundo é plano (business, money, technology), alguém já anunciou... mas desde Luís XIV a moda seguia seu rumo crescente de produção e consumo... seguindo normas estabelecidas em cada década, a partir de 1960 e o boom do prêt- a- porter , interesse sobre os jovens e o crescimento do capital alavancou a indústria da moda, surgiram grandes grifes, estabilizaram-se, grandes magazines, grandes nomes fashion... e assim caminhava a humanidade, entrementes a isto, a sociedade hodierna convive com a democratização, massificação e o pior pesadelos das grifes as "falsificações"....
Na região de comércio popular de São Paulo, a rua 25 de março é o paraíso das compras e pechinchas, entretanto, o comércio de produtos piratas é o chamariz daqueles que querem um passaporte social "baratinho"... que lhes custe pouco, e passe despercebido aos olhos menos refinados.
Este novo paradigma traz sérios problemas para as marcas, grandes conglomerados internacionais investem em grifes renomadas e querem expandir-se cada vez mais, mas parece-me um tiro no pé, quiçá no próprio peito... Louis Vuitton seleta e prestigiosa tem que conviver com o fascínio de sua logo por meros mortais menos afortunados, que vão atrás destas falsificações, ou até por emergentes que tem acesso pelo novo status quo (dólar barato) em fazer compras no exterior e encontrar com facilidade lojas da grife que cresceu astronomicamente ( o que parece bom, nem sempre é), com isto a democratização da grife, levou também a massificação, e a falsificação tira todo o glamour, pessoas altamente refinadas que pagam caro pela mercadoria não querem ser confundidas com a classe social menos abastada, sendo assim a busca pela exclusividade é o novo zeitgeist.
Fotos: reprodução
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